segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Em mais um dia de 2012...

      Para muitos a virada de ano é uma marco para mudanças. Hoje já são 16 de janeiro de 2012, e o que vejo é mais blá blá blá do que  mudanças solidificadas. E 2012 chegou...e chegou cheio de "problemas". Mas como bem sabemos, mudanças não ocorrem do dia para noite. E para que pressa?
      Com a cabeça bem confusa, vou chegando em mais um dia tentando arrumar esta bagunça, tentando jogar fora tudo que é velho, para dar espaço ao novo. Só uma coisa está certa em meio a esta bagunça toda! O meu amor por você, que se renova todos os dias.

♩ ♫ ♭ ♪ ♬ ♮ ♫

Há músicas que expressam o que estamos sentindo ou passando no momento. Há aquelas que nos lembram de alguém ou de um momento especial. Seja qual ela for, piegas, brega, infantil, profunda ou mesmo non-sense.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O texto abaixo é o primeiro escrito neste blog em 2010. Em um periodo muito confuso em que não admitia ter que escolher uma outra profissão. Foi uma mudança e tanta . Eu achava que iria jogar anos vividos no lixo. Mas esse pensamento era apenas medo. Medo que continuo a ter e que as vezes não é dominado. Mas aprendi a dominar mais vezes este sentimento do que ser dominado.
Lembrei deste texto que escrevi e me deu vontade de ler novamente. Entre as únicas duas certezas em um momento de muita bagunça na minha cabeça, é de que é hora de mudanças novamente. Só que desta vez, exigindo um grande momento de reflexão e reclusão.


A única certeza visível é a mudança, portanto, todo dia é dia de mudança.

Estamos mais acostumados com mudanças do que imaginamos. Dentro de casa éramos cinco morando em um apartamento, nossos pais nos paparicavam, brincavam de bola na garagem, nos repreenderam quando descobriram que tocávamos a campainha dos outros apartamentos e saímos correndo. Aos domingos o churrasco na sacada com banho de chuva no fim da tarde. No fim do ano, todos me enganavam dizendo que os presentes foram deixados pelo papai Noel, até os 13 anos. Hoje somos três, eu e meus pais. Meus irmãos casados, com suas esposas e filhas não moram mais aqui. Os domingos mudaram, churrasco as vezes, banho de chuva nunca mais teve, e com 25 anos não saiu mais sozinho apertando a campainha dos apartamentos, até porque há câmeras pelos elevadores e escadas.

Os aviões desapareceram da minha instante. Os ursinhos foram parar na estante da sobrinha ou distribuídos para pessoas carentes. Os bonecos minha mãe foi dando um há um sem eu mesmo perceber a medida que eu não ia sentindo falta. Os carrinhos alguns poucos que não foram perdidos, restam.  O carro com controle remoto foi passado a uma criança que poderia aproveitar melhor ainda. Agora os livros, DVDs, CDs, fotos ocupam meu quarto.

Fora de casa, fiz e desfiz amigos no colégio. Dancei quadrilha, frevo, a dança da jararaca, carimbó. Participei de encerramento dos jogos e fui campeão no segundo ano. Me inscrevi em diversas feiras de ciências, olimpíadas de português e matemática e só passei até a segunda fase. Comecei a sair, os brigadeiros, bombons de uvas, casadinhos e canudinhos deram lugares a grandes jantares e tortas. A madrugada ficou mais interessante e tomei meu primeiro porre no terceiro ano. Participei da pastoral da juventude Marista, viajei com o grupo, conheci a Luciana e descobri uma amizade que não começou nessa vida.

Escolhi uma profissão, mas fiz duas faculdades, na mesma área é claro. Aprendi sobre Publicidade e Relações Públicas, a usar photoshop, corel em suas inúmeras versões que pouco mudou até hoje, mas mudou. Aprendi planejamento e sou apaixonado por isso. Conheci Ivana Oliveira (mulherão em todos os sentidos). Briguei com a coordenadora, com amigos, quase fico reprovado em estatística, viajei para vários congressos.

Conheci pessoas que só passaram, outras que passaram e voltaram ou poderiam ter ficado. Mas conheci pessoas que ficaram e algumas nem sabem o quanto estão no coração. A nossa vida muda e às vezes nem sentimos. Você pode ter começado a ler em uma tarde e ter terminado de tarde mesmo esse texto, mas a hora pode ter mudado, e se não mudou, os minutos e os segundos do relógio mudaram.

Mas porque às vezes temos medo de mudar? Porque nos apegamos no presente e no passado e resistimos a mudanças? Resolvi escrever esse texto como primeiro do blog, porque resisti durante há alguns meses a mudar. Mas conversando com uma amiga de faculdade (evellyn, uma delicia de nega), me fez perceber que mudança não é jogar todo um passado ou uma história fora, pois nossas escolhas sejam elas certas ou erradas, sempre trás pelo menos um ponto positivo, o aprendizado. O problema não é mudar, mas o medo que precisa ser superado.


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

40 anos na Engenharia Civil

Meu pai, minha mãe, meu  irmão do meio e eu
no meu batizado.

Sábado passado foi um dia muito especial. Família quase toda reunida para festejar os 40 anos de formação do meu pai em Engenharia Civil. Todos os anos a turma dele se reúne para comemorar mais um ano de formados. Sinceramente é a única turma que vejo fazer todos os anos uma grande confraternização, e com a alegria de garotos e garotas recém formandos.
O costume é de dizer que mãe é mãe (é verdade!), mas o meu pai, é o pai! Nunca negou nada a família, e se negou teve seus motivos. Não ver limites físicos nem psicológicos para dar a melhor saúde e educação para filhos e netos até hoje. Talvez tenha exagerado e exagere até hoje em valorizar muito o trabalho, deixando um certo espaço na convivência com a família. Mas isso não diminuiu o amor e o respeito que sentimos por ele. Pois sabemos que todo esse esforço e dedicação pela Engenharia e Arquitetura, tem um só motivo: proporcionar o melhor para toda a família. Isso é para nós uma grande demonstração de amor de pai. Sabemos que esse é o jeito dele mostrar o amor que sente por nós e que preenche qualquer espaço que poderia existir agora.
Quero dizer que tenho orgulho de ter como pai, um grande Engenheiro, um grande Arquiteto, um grande parceiro, um grande PAI! Parabéns pelos 40 anos de formado em Engenharia Civil, espero um dia chegar pelo menos na metade disso.

Pai, você é o grande Arquiteto e Engenheiro, que constrói até hoje, a obra-prima de nossas vidas e família. Te amo pai!

Maurício Morales de Souza

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Obaaaa presente da minha MAMA!!!


Um pouco atrasado, mas ganhei presente do dia das crianças (só espero que não seja de Natal também). Amor de Mãe é tudo, é impossível viver sem. Tudo bem que às vezes ela esquece que o BEBEZÃO cresceu e ainda faz "bilu bilu" no meu pinto. Nesses casos a gente só vira olho e pensa: "Mãe é Mãe, fazer o quê?". Repito: "AMOR DE MÃE É TUDO". Elas nos conhecem mais do que nós mesmos! E quem pintou não preciso dizer que foi a minha mama SUPER MEGA ULTRA POWER TALENTOSA, fazendo dessa vez o estilo Romero Brito. Já escolhi o espaço onde vai ficar aqui no quarto. 
Não consigo expressar em palavras o que meus PAIS são para mim. Talvez porque essas palavras não existam de tão grandioso o que eles representam na minha vida. E admito que sou um filhinho de papai e mamãe muito feliz e sem problemas com isso.


Um beijo para todos e até mais...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crônica de Washington Olivetto

 Já faz algum tempo que queria publicar esta crônica de Washington Olivetto, cujo titulo é “Bobos (Bourgeois Bohemians)” publicada na revista República em maio de 2002, e republicado no livro "Os piores textos de Washington Olivetto, que acabo de ler. A crônica é maravilhosa e continua bem atual. Dá vontade de presentear algumas pessoas em especial. Mas gastaria meu tempo, papel e um texto maravilhoso com pessoas fúteis que não entenderão ou que podem entender e até se enxergar, mas  vão fazer que não são com elas, porque claro, elas são “quase”. Mesmo assim gostaria de fazer uma dedicatória antes de colocar a crônica.

Dedicatória:

Aos fúteis
Aos que pensam que falar mal de Belém é tudo.
Aos que pesam que o Rio de Janeiro é a primeira maravilha do mundo.
Aos que traem seus namorados, mas exigem fidelidade.
Aos que copiam e colam mensagens nas redes sociais, se passando por suas.
Aos que usam frase de efeito e não sabem nem o que tão dizendo.
Aos que preferem a imagem e a representação ao realismo concreto e natural. 


Bobos (Bourgeois Bohemians)

Washington Olivetto
O acelerado processo de carnedevacalização da sociedade mundial, também conhecido como globalização do zemaneísmo, fez com que, em vez de famosos por 15 minutos, conforme o previsto, muitos chegassem ao novo milênio vulgares e deslumbrados por várias horas, provocando o surgimento de um novo personagem no cenário social: o Quase.
O Quase pode ser homem, pode ser mulher, pode ser veado, pode ser sapatão, não importa. O que importa é que o Quase é quase sempre: quase inteligente, ou quase rico, ou quase culto, ou quase bonito, ou quase informado e até muitas vezes quase tudo isso simultaneamente, o que evidentemente dificulta a sua identificação imediata. Resultado: a qualquer momento você pode se aproximar de um Quase ou um Quase pode se aproximar de você. Em ambos os casos, o risco que você corre com esse contato aparentemente inofensivo é o de, em pouco tempo, ficar quase Quase. Mas existem maneiras de identificar um Quase. Aqui vão algumas delas.
O Quase tem os CDs da Marisa Monte, mas não tem Jussara Silveira, Baden Powell, Zeca Pagodinho e Batatinha.
O Quase admira o Sebastião Salgado, mas nunca ouviu falar em Miguel Rio Branco e Jacques-Henri Lartigue.
O Quase viu Bobby Short, mas não viu Bárbara Carroll e Roberto Murolo.
O Quase considera Botero um grande artista, mas desconhece Jean Arp e Mestre Didi.
O Quase está louco pra visitar o Guggenheim Bilbao, mas jamais pisou no MAC de Niterói e no Dia Center.
O Quase nunca comeu o bolinho de aipim com camarão do Bracarense, a coxinha de frango do Frangó e a empadinha do Salete.
O Quase adora restaurantes quase asiáticos e achou o AZ de Nova York o máximo.
O Quase, aliás, ama Nova York, se hospedava em Uptown, mas acaba de descobrir o SoHo e o TriBeCalogo agora que o pessoal está se mandando para o Meatpacking District e para o Chelsea.
O Quase acha bacana aquela playboyzada italiana e francesa que vive no Tre Merli e no Cipriani Downtown falando no celular e fazendo graça prumas modelinhos.
O Quase não sabe que essa galera é conhecida como Eurotrash.
O Quase viu "Matrix" e "Beleza Americana", mas perdeu "O Jantar", do Ettore Scola.
O Quase brasileiro usa muitas expressões em inglês, assim como o Quase americano usa algumas em francês.
O Quase veste Ermenegildo Zegna e Paul Smith, não se identifica com Comme des Garçons, Hering e Yamamoto.
O Quase veado veste Prada e Dolce & Gabbana, mas os mais tradicionais preferem Brooks Brothers. O Quase sapatão veste Brooks Brothers, mas os mais tradicionais preferem Prada e Dolce & Gabbana.
O Quase mulher tem óculos Chanel, Versace, Armani, Gucci, Dior e Gaultier, o que não significa excesso de variedade, é apenas falta de estilo. Alguém já viu fotos da Greta Garbo ou da Jacqueline Kennedy em que elas apareçam cada vez com óculos diferentes?
O Quase desfila em escola de samba, mas não freqüenta ensaios nem sabe a letra do enredo. Aquelas notas nove e meio que derrubam a escola normalmente acontecem por causa de um grupo de Quases reunidos na mesma ala.
O Quase admira o Bill Gates, não liga muito pro Steve Jobs.
O Quase estava com uma porção de idéias geniais de negócios na Internet, mas agora desanimou um pouco.
O Quase sabe direitinho de que fruta tem gosto o Beaujolais Nouveau deste ano. O Quase acha que Beaujolais Nouveau é vinho.
O Quase assina a revista Wallpaper, mas nunca ouviu falar da revista Joaquim.
O Quase leu Alain de Botton, mas não leu Machado de Assis.
O Quase comprou o Golden Peanuts, do Charles Schulz, mas não comprou a nova biografia do Groucho Marx, escrita pelo Stefan Kanfer.
O Quase acha bacana esses bufês de festa que servem coisas tipo pedacinhos de camarão e cenouras nas lasquinhas de aço escovado e blindex com pitadinhas de gengibre ao poivre.
O Quase conta para você quem ele comeu ontem à noite.
O Quase conta para as revistas quem ele comeu ontem à noite.
O Quase mulher confirma para as revistas.
O Quase é a favor do politicamente correto.
O Quase está precisando ler urgentemente Bobos in Paradise, do David Brooks.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ensaio Fotográfico - Primeiro Trabalho como Produtor em 2007

Como prometido em outro momento aqui neste espaço, estou colocando o primeiro trabalho como produtor ao lado do brother Neto Soares, realizado em 2006 ou 2007 (não lembro direito), no Café Imaginário, hoje o Bocaiúva Café. Este ensaio foi produzido para o site Yes Eventos do promoter Cesar Peniche, que foi uma pessoa maravilhosa mesmo sabendo que eu estava fazendo o primeiro trabalho como produtor e não sabia de nada. Os modelos foram Larissa Pinat e Rodrigo Matos.






Aqui no blog apenas algumas fotos, mas vocês podem ver mais nos links abaixo, e ver outros ensaios e editoriais no site do Yes Eventos:




Até mais...